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Parque das Nações, Lisboa
O projeto
A Expo’98, Parque das Nações, foi criada em 1998 para a Exposição Mundial de Lisboa. Após o evento, foi transformada num moderno bairro comercial e residencial. O tema foi “Os Oceanos, um Património para o Futuro” para homenagear os 500 anos dos descobrimentos portugueses. Mais de 10 milhões de visitantes assistiram à exposição que esteve patente durante 132 dias e contou com a participação de 143 países e organizações.
A Expo ’98 realizou-se numa área de 5 quilómetros de extensão, abrangendo 50 hectares, na zona leste de Lisboa, junto ao rio Tejo. A área foi anteriormente utilizada como Hidroporto em 1942, mas tornou-se um parque industrial causando poluição e degradação. A Expo ’98 foi construída de raiz, incluindo uma nova ponte, uma nova linha do Metro de Lisboa e um novo terminal multimodal principal para apoiar o plano de urbanização sustentável. A Ponte Vasco da Gama, então a ponte mais longa da Europa, foi também construída nesta época.
214 toneladas
214 toneladas redução das emissões de carbono
2 frações
Resto e reciclável (papel + plástico)
40.000 Fogos
Eliminando a necessidade de veículos pesados de recolha
40 Km
rede de tubagens subterrâneas
Recolha de resíduos reinventada no Parque das Nações
O sistema de recolha de resíduos da Envac no Parque das Nações em Lisboa é um sistema subterrâneo automatizado de recolha de resíduos que utiliza uma vasta rede de tubagens para transportar os resíduos de vários locais da zona para uma estação central de recolha. O sistema foi implementado em 1998 como parte da infraestrutura para a Expo ’98 e desde então foi ampliado e modernizado para acomodar as necessidades crescentes da área. O sistema utiliza tecnologia de vácuo para transportar resíduos, eliminando a necessidade dos camiões de lixo tradicionais recolherem os resíduos de contentores individuais.
O sistema tem vários benefícios, incluindo a redução da poluição sonora, ruas mais limpas e melhoria da higiene. Também reduz a pegada de carbono normalmente associada à recolha de resíduos, eliminando a necessidade de camiões de lixo pesados movidos a combustíveis fósseis viajarem pela área.
O sistema Envac está em funcionamento há meio milhão de horas e está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana. O sucesso da instalação e operação do resiliente sistema de recolha de resíduos no Parque das Nações, em Lisboa, nos últimos 25 anos, é uma prova da importância da preservação do ambiente e da melhoria da qualidade de vida nas zonas urbanas.
O sistema Parque das Nações melhorou a vida urbana e ao mesmo tempo preservou o ambiente durante 25 anos.
O sistema apoiou o planeamento e a gestão urbana, eliminando veículos pesados de recolha e contentores volumosos de armazenamento de resíduos nas ruas.
Do ponto de vista ambiental, o sistema evitou a emissão de cerca de 8 toneladas de carbono por ano, o que equivale a 1.175 piscinas olímpicas, nos últimos 25 anos. Além disso, eliminou os gases com efeito de estufa (GEE), tais como; 15 toneladas de óxido de azoto e 53 toneladas de monóxido de carbono ao longo do tempo.
O sistema automático de recolha de resíduos funciona através de uma rede de tubagens subterrâneas de 40 km que transporta os resíduos através de um fluxo de ar para uma central de recolha, tornando a solução segura, resiliente e higiénica.
Ao longo de 25 anos, tornou-se um símbolo mundial da importância da preservação do ambiente e da melhoria da qualidade de vida nas zonas urbanas. “Temos orgulho em saber que iniciativas como esta ajudaram Lisboa a emergir como uma das capitais mundiais com uma característica tão singular
Os próximos 25 anos…
O Sistema Automático de Recolha de Resíduos (AWCS) do Parque das Nações opera com sucesso há 25 anos, atingindo os seus objetivos iniciais. Foram propostas várias melhorias para preparar os próximos 25 anos, incluindo atualizações na infraestrutura mecânica, identificação de utilizadores, integração de IA, eficiência energética e renovação estética.
Estas melhorias irão potenciar os serviços de gestão de resíduos, reduzir o consumo de eletricidade e aumentar a longevidade do sistema. O AWCS estabelece as bases para um futuro de gestão de resíduos baseada em dados.
